O futebol une raças, comove massas e conquistou o coração de homens, mulheres e crianças em todo o mundo. Seja nas arquibancadas de estádios, nos gramados naturais ou gramado sintético, o futebol – antes praticado apenas por homens – hoje é a escolha de várias mulheres que sonham seguir carreira no esporte e treinam com afinco em seus respectivos times para conseguir uma vaga na seleção brasileira feminina de futebol.
Muitas jogadoras profissionais, como é o caso da brasileira Marta que é considerada e eleita como a melhor jogadora de futebol feminino do mundo por cinco vezes consecutivas – enfrentaram as barreiras do preconceito e da falta de patrocínios para fazer do futebol feminino um motivo de orgulho para a nação.
História do futebol no Brasil
O futebol que conhecemos hoje é bem diferente do trazido por Charles Miller ao Brasil no século 19. Charles William Miller nasceu em São Paulo em 1874, filho de John Miller, engenheiro ferroviário escocês, e uma brasileira brasileira de descendência inglesa, Carlota Fox.
Aos dez anos, ele foi estudar na Escola Pública Banister Court em Southampton, Inglaterra, onde aprendeu a jogar críquete e futebol, desenvolvendo uma paixão particular pela segunda opção.
Miller retornou ao Brasil em 1894, carregando um livro de regras da Federação de Futebol, duas bolas já desgastadas, um par de chuteiras e uniformes velhos.
“O que você tem aí, Charles?”, Perguntou o pai de Charles, John, quando o viu pela primeira vez na doca. “Meu diploma”, respondeu Charles.
Futebol que encantou ricos e pobres
Miller ajudou a montar o time de futebol do São Paulo Athletic Club (SPAC) e também a primeira liga de futebol do Brasil, a Liga Paulista.
O brasileiro de descendência inglesa ensinou futebol a seus amigos brancos e o jogo rapidamente se tornou popular entre não apenas a elite urbana, mas também entre as crianças pobres e negros.
O esporte, que antes era segregativo, foi aos poucos envolvendo pessoas de todas as raças e classes sociais. Essa mistura em campo resultou na conquista do Copa do Mundo de 1958, pela equipe brasileira, comandada por Pelé e Didi.
Esta foi apenas o primeiro de muitos troféus que viriam, e que serviriam de incentivo à participação das mulheres no esporte.
Atuação das mulheres no futebol brasileiro
Embora a presença feminina estivesse se tornando mais forte nas arquibancadas ao longo dos anos, a participação efetiva delas no futebol nos gramados ainda não era bem visto.
Por ser um esporte de contato e mais “grosseiro”, as praticantes do desporto sofriam preconceito. Mas elas não desistiram.
Em 1958, surgiu o primeiro time feminino de Futebol no Araguari Atlético Clube, que atuou por um ano, apenas em partidas beneficentes. Em 1967, Léa Campos foi a primeira mulher a se formar como árbitra de futebol.
Apesar do seu feito, ela não pode participar de sua própria formatura em razão das represálias machistas.
Em 1988, formou-se a primeira seleção feminina de futebol brasileiro, com jogadoras convocadas para disputar – e vencer – a “Women’s Cup of Spain”.
Atualmente, pode-se dizer que há uma melhor estrutura para o futebol feminino no Brasil, com campeonatos organizados, clubes mais estruturados e patrocínio para atletas de maior destaque, incluindo Marta, Formiga, entre outras.
Gramado sintético ajuda no melhor desempenho do esporte
Quando o assunto é futebol feminino, mesmo com todas as evoluções, ainda há muito o que melhorar. Mas muitas barreiras foram vencidas e, hoje, existem mais possibilidades para quem quer ingressar no esporte.
As próprias empresas de gramado sintético, como a Sportlink, incentivam à prática do esporte ao oferecer gramados que proporcionam um melhor desempenho aos atletas profissionais e amadores.
A grama Spinegrass Pro, por exemplo, foi desenvolvida para atender ao padrão FIFA em gramados sintéticos, sendo um tipo de gramado exclusivo para a prática de futebol profissional por atletas de alto nível.
Conheça melhor nossos produtos e projetos de gramado sintético! Entre em contato com a Sportlink!